24 janeiro 2011

Amor, eterno amor.

Essa história fiz quando tinha uns 13 anos. Dividi em algumas partes, sendo que a primeira coloco agora. Peço desculpas pelo linguajar, uma vez que era muito novo quando escrevi.

I Parte

               - Como tudo parece diferente. A vida depois que se sai de um amor profundo parece tão esquisita e irreal. O ar parece mais pesado e tudo perde o sentido. As vezes tento dizer ao meu coração que tudo aquilo acabou, que parte de minha vida foi junto e isto não me faz esquecer o quanto aquela mulher me fez sofrer. Às vezes ainda sonho com ela, de como éramos felizes e de como poderíamos ainda estar juntos. Mas as pessoas têm inveja da felicidade. Parece uma história já traçada, um destino sem volta. Eu a amei, como nunca poderia ter amado outra pessoa. O doce cheiro de seu corpo, ainda guardo em meus pensamentos, mas cada vez mais distante.
               - Você nunca vai esquecer esta mulher. Vocês se amam. Seus destinos não se cruzaram por acaso. Isto é uma realidade. A mesma coisa que você está me dizendo, meu irmão, acho que ela também está pensando ou falando. Seu amor nunca foi demais, nem o dela. A vida, as vezes, deixa muitas surpresas no destino de cada um.
               - Mas como pôde acabar algo tão inesquecível e infinito? Será que não merecíamos ser felizes? Será que é difícil poder ser feliz?
               - Você acha que acabou, mas o amor entre duas pessoas nunca acaba, apenas se renova.
               - Não queria ter que renovar. Nosso amor se renovava a cada dia, a cada noite em que ficávamos juntos, a cada manhã fria. Éramos o céu e a terra, o universo entrelaçado em apenas uma coisa, nosso beijo.
               - Tente recomeçar com outra pessoa. Talvez você seja mais feliz. A felicidade pode ser encontrada em qualquer outro coração.
               - Posso encontrar a felicidade, mas o sentido de tudo, não será fácil encontrar novamente. Posso ter todas as mulheres e desejar somente uma, ela.

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