25 janeiro 2011

Amor, eterno amor. Pt II

II Parte

               Sempre na vida de duas pessoas há um sentimento de confiança. Na vida de Augusto e Ana não era diferente. Além de toda a confiança que existia entre eles, havia também um amor infinito, segurança e felicidade. Não fosse as coisas que viriam a acontecer com eles, os “amigos ” que viriam a aparecer.
               Toda esta história de amor começou ainda quando eram jovens, ainda estudando no primeiro grau. Estudavam na mesma sala. Parece que sempre foram feitos um para o outro. Seus olhares se juntaram, formando um só olhar distante, vendo-se  num horizonte de amor.
               Tentavam não entrar numa paixão aterrorizadora. Mas como evitar o amor? Como não seguir o destino? Era impossível.
               A timidez por muito tempo fez com que nenhum dos dois manifestasse o que sentiam. Estava cada vez mais tornando difícil. O coração apertava e a respiração doía. Tudo estava preso num mundo, apertado, cheio de amor.
               O sorriso era algo incrível, uma perfeita sintonia. Tudo estava para explodir. Era questão de tempo. O amor parecia conspirar em favor dos dois.
               Até que em uma noite de luar claro e cheiroso, eles se encontram e acabam confessando o sentimento que existia um pelo outro. O céu tinha mudado de cor, o destino era uma luz que brilhava nos olhos deles, feitos estrelas cadentes.
               Não havia como tudo aquilo dar errado. Era uma atração fatal, imortal. Não conseguiam desfazer aquele mundo paralelo.
               - Desde o primeiro dia que te vi, meu mundo caiu, meu universo se tornou um só: você.- disse Augusto.
               - Fomos feitos para sermos felizes juntos, uma eternidade de amor, almas gêmeas e imortais.- respondeu Ana.
               Aquela perfeição não tinha preço nem tamanho. Os destinos pareciam ter combinado aquilo. Era tão perfeito.

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